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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE EM NOSSAS VIDAS VIVIDAS POR ALFREDO MONTENEGRO.



A IMPORTÂNCIA DO ESPORTE EM NOSSAS VIDAS VIVIDAS POR ALFREDO MONTENEGRO.

Alfredo Montenegro Neto, nascido em Fortaleza 29 de abril de 1958, casado com Silmara Montenegro e pai de André e Diego, 14 e 19 anos, respectivamente. Empresário desde muito, já trabalhou em diversos ramos, se solidificando no de automóveis onde iniciou como diretor da Mitsubishi no Ceará, no grupo C Rolim. Hoje, proprietário de uma revenda de veículos seminovos, é também proprietário da SAVANA BIKE SHOP, seu xodó, uma loja de bicicletas, local onde dedica a maior parte de seu tempo comercial, divulgando o ciclismo e recebendo amigos, bem como, fazendo muitas novas amizades. Durante os anos da Mitsubishi, organizou 4 rally’s e foi o responsável direto pela venda e participação de Riamburgo Ximenes no Rally dos Sertões no ano em que o mesmo o venceu pela primeira vez.
Seu 1º contato com o esporte foi na natação aos 7 anos, no Náutico Atlético Cearense. Naquele momento o espírito guerreiro e competitivo já brotava, pois desde logo iniciou suas primeiras competições oficiais. Jogou basquete e futebol, também em competições oficiais, no futebol iniciou no salão e chegou a jogar no Ceará Sporting Club, na categoria dente de leite.
Então veio o surf em 1972, para estar sempre presente, mesmo em paralelo com outros esportes. Na época as pranchas eram de madeira e muitas histórias engraçadas foram pedidas para ficarem ocultas, entretanto é nobre lembrar que as primeiras pranchas foram confeccionadas na carpintaria do Colégio Christus de Fortaleza. Alfredo foi da turma pioneira deste esporte, tricampeão cearense e norte nordeste, só não ganhou mais títulos porque precisava ser juiz em muitas competições, oportunizando a prática de competições. Chegou a morar no Havaí por 6 meses, de onde guarda com muita saudade lembranças e histórias como a de quando viu uma onda havaiana pela primeira vez. Chegou a estar entre os TOP 16, sendo naquele momento o único cearense dentro da classificação. Entretanto, a história que mais chama atenção é a de que foi ele quem deu nome ao “Titanzinho”, chamado em seu tempo de farol. Claro que não podia dizer a sua mãe que iria surfar no farol, era lógico que ela não deixava, daí o nome de Titanzinho, pois como ela não sabia onde ficava, deixava-a menos preocupada e não o impedia de surfar. O nome se espalhou entre seus muitos amigos e logo todos diziam a seus familiares que iam surfar no Titanzinho.
Veio à era do Skate, e os primeiros foram também confeccionados na carpintaria do Colégio Christus, afinal, a sua amizade e suas muitas idas à diretoria do Colégio tinham que gerar alguma coisa boa, logo, o diretor procurando meios para que o mesmo perdesse o caminho da diretoria cada vez mais, lhe mostrava o caminho do esporte. E os primeiros foram feitos de uma mistura de rodas de patins improvisados e uns pedaços de madeira. A adrenalina eram descidas kamikazes na Rui Barbosa e na Osvaldo Cruz.
Na capoeira nosso multi-atleta também formou muitas turmas, numa mistura de Capoeira de Angola e Capoeira Regional, e à frente, os professores Pinduca do Rio de Janeiro e Márcio da Bahia, também chamado de baiano, Alfredo compunha o trio que dava aulas periódicas e fazia crescer cada vez mais o número de adeptos na “Volta da Jurema”. E por sinal, também lembrou o porquê deste nome, já que naquele tempo, próximo do local onde estão atualmente às quadras de vôlei, tinham plantas chamadas de Juremas, árvores grandes e com muitos espinhos, eram muitas e deram origem ao nome que hoje poucos conhecem seu significado. O surf muito colaborou para o aumento do número de participantes da capoeira e esta colaborou para os atletas surfistas melhorarem suas mobilidades, justificando a prática dos dois esportes.
O encontro com o ciclismo também aconteceu cedo, por volta de 1978, ano em que eu (Carlos Lopes) nasci. Na época da loja “Pedal de Ouro”, onde trabalhavam “Louro Batata” como mecânico e “Magrão” como seu ajudante. Magrão atualmente trabalha na loja CENTAURO do IGUATEMI. Naquele tempo se destacava a equipe PANEVITA na qual tinha como seu principal ciclista Leonardo Silva, um dos maiores ciclistas cearenses de todos os tempos. Os treinos aconteciam inicialmente na BR que liga Fortaleza à cidade de Sobral, logo mais e depois de algumas melhorias na estrada, a BR que liga Fortaleza à Canindé. Eram os famosos e falados até hoje treinos para Canindé. As competições aconteciam rotineiramente no Cambeba.
Daí para o triatlo foi só juntar as três modalidades que Alfredo já praticava à algum tempo: correr, pedalar e nadar. O grande incentivador foi IVAN, atleta que trabalhava na plataforma da PETROBÁS de Fortaleza, no qual vai ficar sem sobrenome por falta de lembrança. Seu apelido era “IVAN Mergulho”, daí já se sabe o que ele fazia na estatal brasileira. E foi quando os companheiros Ivan Mergulho, Marcus Nagibe, Alfredo Montenegro e Zé Filho, faziam musculação na academia “Jaime Ginástica” que decidiram organizar o primeiro triatlo de Fortaleza. Evento que aconteceu na Avenida Beira Mar, próximo onde hoje se comercializa peixes, e o ano era 1981. No triatlo nosso entrevistado participou de 4 IRON MAN (2 no Brasil, 1 na Alemanha e 1 na Flórida), e sua participação neste tipo de competição só não foi maior porque sua maior motivação era a Seleção Brasileira, e as competições tinham um formato muito diferente das encontradas em um IRON MAN. Alfredo tinha que optar por uma, e foi nesta que participou de dois mundiais, não indo para o 3º por uma mão quebrada na semana de viajar. Participou do Panamericano de MAR DEL PLATA e conseguiu um 2º lugar brasileiro de triatlo em Brasília em 1993.
A rotina guerreira de triatleta o levou às corridas de aventuras começando com o ELF ADVENTURE de 2001, maior corrida de aventura do mundo, naquele ano sua equipe conseguiu meter um 6º lugar, em uma das etapas, entre as melhores do mundo. Nos anos seguintes foram 4 EMA, e um segundo lugar final na “BROTAS” acontecida em São Paulo, uma competição internacional que tinha 45 equipes. Muitas competições ainda ocorreram em Natal (CARCARÁ) e Recife, onde tiveram muitos primeiros lugares e segundos também.
Nas corridas de aventura Alfredo Montenegro conheceu o mountain bike, esporte que dedica maior parte de seu tempo hoje, e no mountain bike já se foram 3 CAPE EPIC – competição que acontece anualmente na África e é considerada a maior ultramaratona mountain bike do mundo. Foi no Cape Epic de 2010, no qual tive o orgulho e o prazer de fazer dupla com ele, que nosso herói conseguiu o título de AMABUBESE. AMABUBESE na língua aborígene africana significa “Grupo dos Leões”. Alfredo tornou-se o 1º AMABUBESE brasileiro, já que no livro da competição só constam os com pura nacionalidade. Ano passado atravessamos juntos a Chapada da Diamantina na Claro Brasil Ride – Maior Ultramaratona Brasileira, onde obtivemos um excelente resultado e o melhor cearense. Também foram 3 Piocerá, duas 6 horas de mtb, conquistamos juntos o campeonato cearense de duplas de regularidade na categoria elite em 2010, promovido pelo Bike Ceará, e ainda durante estes anos e em paralelo: seis 24h de ciclismo onde foi tricampeão e duas 12h de corrida a pé, vencendo as duas com equipes de oito atletas. Sua última grande aventura foi no Deserto do Marrocos, onde o atravessou na competição TITAN DESERT, em maio deste ano.
Alfredo agradece o apoio de Fabrica Estrela, Magis, Savana Bike Shop, Mito Mitsubishi e Fundação Beto Studart, que foram os apoiadores que a muito lhes acompanham.
Alfredinho, como é conhecido para nós, amigo, companheiro, irmão, confidente, parceiro e tudo mais de bom e positivo que pode ser gerado numa amizade. Sua experiência é um de meus guias e sua amizade é uma bênção. Peço a Deus vida longa para esse camarada, pois a cada encontro é um novo aprendizado e suas palavras só têm colaborado e engrandecido minha maturidade. Espero estar logo de volta ao mountain bike para poder pedalar à seu lado novamente.
Carlos Lopes.

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